O II Sarau Marginal faz parte da programação da XVI Jornada de Debates: Encontros com a Filosofia: Filosofia e Literatura: uma transa? & XIII Encontro de Iniciação Científica em Filosofia da UENP. Acesse https://jornadadedebates2023.blogspot.com/ e saiba mais sobre as conferências, minicursos, intervenções culturais, inscrições e tudo mais...
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domingo, novembro 12, 2023
Sarau Marginal
sexta-feira, abril 09, 2021
La musique
LXIX
No encalço de um astro,
Sob um teto de bruma ou dissolvido no ar,
Iço a vela ao mastro;
O peito para frente e os pulmões enfunados
Tal qual uma tela,
Escalo o dorso aos vagalhões entrelaçados
Que a noite me vela;
Sinto que em mim ecoam todas as paixões
De um navio aflito;
O vento, a tempestade e suas convulsões
No abismo infinito
Me embalam. Ou então, mar calmo, espelho austero
De meu desespero!
...............................................
BAUDELAIRE, Charles | As Flores do Mal |Tradução de Ivan Junqueira | Rio de Janeiro | Nova Fronteira, 1985 | p. 293.
...........................................
Franz Sedlacek | Abendlied | 1938 | #surrealism
quinta-feira, maio 14, 2020
Cidade solitária
Lonesome Town (1958)
Ricky Nelson
There's a place where lovers go
To cry their troubles away
And they call it lonesome town
Where the broken hearts stay (lonesome town)
You can buy a dream or two
To last you all through the years
And the only price you pay
Is a heartful of tears (full of tears)
Goin' down to lonesome town
Where the broken hearts stay
Goin' down to lonesome town
To cry my troubles away
In the town of broken dreams
The streets are paved with regret
Maybe down in lonesome town
I can learn to forget (to forget)
Maybe down in lonesome town
I can learn to forget
..............................................................
Ah... que baladinha boa!
Letra bonita...
Letra bonita...
.........................................................................................................
Compositores: Thomas Baker Knight
Letra de Lonesome Town © Sony/ATV Music Publishing LLC,
Compositores: Thomas Baker Knight
Letra de Lonesome Town © Sony/ATV Music Publishing LLC,
BMG Rights Management
Fonte: LyricFind
Fonte: LyricFind
terça-feira, março 17, 2020
Stop the world
Quem diria que um microscópico vírus, uma coisinha mutante, supostamente cega, que se prolifera numa progressão geométrica, supostamente aleatória - e que as pessoas, em geral, mal sabem diferenciar de uma ameba (também não sei) - um "monstrinho" a pulular loucamente, numa velocidade voraz, sem inteligência nenhuma, sem sistema nervoso central, sem ciência e sensibilidade - quem diria, dizia eu, que uma bolinha esquisita viesse a impor uma nova ordem mundial? Uma nova ordem nas relações humanas, sociais, políticas, econômicas e culturais?
'Alguma coisa
Está fora da ordem
Fora da nova ordem
Mundial...'
Seria a natureza cega a procurar, espontaneamente, uma nova ordem em meio ao caos mundial? A grande obra a se reorganizar, soberanamente, sem se importar com suas vítimas? Aquela que seleciona, sem enxergar um palmo adiante do nariz, quem fica, quem sobrevive, quem sucumbe e quem vai? Um corpúsculo diminuto, fluídico venenoso, descerebrado, e que, muitas vezes aumentado, mais parece um brinquedinho para divertir bichinhos de estimação?
Quem diria que essas bolinhas minúsculas e invisíveis viessem a ditar como nós, seres "humanos inteligentes", devemos nos comportar de agora em diante? Quem diria que esses parasitas intracelulares exigiriam que, de um "ninguém solta a mão de ninguém", passássemos a um "ninguém toca as mãos de ninguém?"
- Mantenham distância, manda o figurino. Lavem as mãos, sejam mais cuidadosos, solidários, reclusos, compassivos, empáticos e humanos. Protejam-se. No kisses, no hugs. Ensimesmem-se, aculturem-se, cuidem de seus filhos, seus pais, seus avós, seus irmãos e amigos, seus meramente conhecidos e, também, cuidem daqueles completamente desconhecidos.
Don't touch in... on... all or anymore?
To touch or not to touch?
Don't touch!
Stop the world!
'Alguma coisa
Está fora da ordem
Fora da nova ordem
Mundial...'
.
terça-feira, dezembro 31, 2019
Corsário
Meu coração tropical
está coberto de neve
mas ferve em seu cofre gelado
a voz vibra e a mão escreve mar
bendita lâmina grave
que fere a parede e traz
as febres loucas e breves
que mancham o silêncio e o cais
Roserais
Nova Granada de Espanha
por você, eu, teu corsário preso
vou partir a geleira azul da solidão
e buscar a mão do mar
me arrastar até o mar
procurar o mar
Mesmo que eu mande em garrafas
mensagens por todo o mar
meu coração tropical
partirá esse gelo e irá
com as garrafas de náufragos
e as rosas partindo o ar
Nova Granada de Espanha
e as rosas partindo o ar.
[ compositores: João Bosco & Aldir Blanc ]
Ouça aqui uma das mais belas versões dessa música, com João Bosco e Marie So.
sexta-feira, dezembro 07, 2018
Levante-se! é libertador
Estive hoje cedo dando aquela espiadinha básica no facebook quando, de repente, dei de cara com uma postagem cujo título (muito adequado) é o mesmo que dei a este post. Trazia uma foto da divina Nina Simone com uma de suas frases.
Não me lembro de ter ouvido tal frase sair da boca da própria Nina nas diversas entrevistas que já assisti com ela, tampouco naquele documentário maravilhoso, intitulado "What Happened, Miss Simone?", disponível na Netflix (e que também já assisti). Talvez esteja lá. Não sei...
Numa rápida pesquisa no google a frase aparece mil vezes atribuída a ela, mas sem a fonte. E eu nunca confio muito nesses banners, a não ser que se possa comprovar oficialmente a autenticidade da fala atribuída ao autor. Well, mas sendo ou não da Nina, a frase que me chamou a atenção é a seguinte:
"Você tem que aprender a levantar-se da mesa quando o amor não estiver mais sendo servido."
Eu faria dessas palavras as minhas próprias e, ainda, acrescentaria que o mesmo vale para a amizade. Ora, não basta dizer: é claro que "somos amigos"! Amizades que não se exercem, amizades que não se efetivam, simplesmente não existem. Não passam de flatus vocis. Amizades não alimentadas com atitudes correspondentes ao grau da amizade em foco morrem à míngua, ou, em alguns casos, afogadas num poço de mágoas. Amores também.
quinta-feira, julho 19, 2018
domingo, janeiro 14, 2018
Changes
Há uns 7 anos mais ou menos conheci, nem me lembro como, o som desse cara. Fiquei impressionada com sua expressão vocal, rítmica e facial. Depois, com sua história de vida. Hoje encontrei (meio por acaso) esse vídeo 💔.
Keep calm and take a look 👀
ah... esqueci de comentar...
o que me chamou a atenção nesse vídeo foi uma pergunta que emergiu, assim, naturalmente, dans ma tête:
que coisas um rosto, uma expressão facial, uma voz, um ritmo, um movimento de cabeça, olhares e gritos são capazes de nos dizer a despeito da compreensão dessa music lyrics tão simples?
terça-feira, setembro 05, 2017
Peito Vazio
Havia uma propaganda no Spotfy que eu achava uma graça. A cena se dava pela locução de um rapaz que se mostrava sem jeito, titubeante, com o pensamento e a fala entrecortados. Ele perdia as palavras, mostrava-se inseguro, perturbado, afogando-se em suas próprias emoções.
Ele dizia:
- Olá... éee....
- bem, eu só queria dizer... ahhh...
- sabe...
- eu só estava imaginando se...
- eu só estava imaginando se...
- olha... deixa eu te dizer...
Daí entrava uma moça (a locutora) com voz de quem está de bem com a vida, leve, segura, insinuante (quase podemos vê-la com um sorrisinho nos lábios)... e perguntava, assim, na lata!!!
- Ficou sem palavras???
(seguia-se um rápido silêncio)
(e ela mesma, com um tom bem humorado e sugestivo, respondia:)
- Compartilhe uma música!
(e play)...
Sempre que eu ouvia essa propaganda me dava vontade de compartilhar uma música, associada a certas cenas, lembranças e saudades... Eu teria muitas. Hoje escolhi essa: Peito Vazio, do Cartola e Elton Medeiros, na voz de Roberta Sá e Ney Matogrosso, tocada pelo Trio Madeira Brasil.
Aumente o som, respire fundo... and play !!!
quarta-feira, junho 22, 2016
Nas teias do tempo
Já ouvi muita MPB na vida. Assim como muita música clássica, rock'n'roll, blues, soul, black music, jazz e tango (talvez eu tenha esquecido um ou outro gênero nessa lista). Mas já há algum tempo, em torno de uns 15 anos, a MPB em minha vida ficou um pouco de lado. Passei a ouvir mais outros gêneros que aprecio, embora algumas, ocasionalmente, ainda ouvisse. Mais ou menos entre 1994-1999, sempre ouvia uns dois ou três LPs que tenho da Nana Caymmi. Fiquei muitos anos sem ouvi-la. Mas no ano passado, quando comecei a viajar entre Londrina e Chapecó, quase todos os meses, durante os oito que duraram esse vai e vem, baixei as músicas que mais gosto (e nas melhores versões) e gravei um CD pra ouvir na estrada.
Imagino que tenha muita gente (talvez mais nessa geração mais jovem) que nem a conhece e, se viesse a conhecê-la, provavelmente acharia que ela é melíflua (palavrinha que adoro) demais. A maioria de suas canções (ao menos as que mais gosto) são cantadas numa espécie de lamento: falam do amor, da saudade, da dor e da amizade. Falam também do tempo, do vento, da solidão e da esperança. E, ainda, das mágoas, da ternura, da distância e do vazio. Além do talento e da interpretação da Nana, da voz doce e melancólica, o que me encanta em seus cantos é a poesia.
Entre seus compositores... Dorival Caymmi (seu pai), Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Aldir Blanc e Dolores Duran, alguns destes em parceria com outros mais. Todos grandes poetas. Destaco aqui minhas preferidas, não necessariamente nessa ordem. Mais abaixo, destaco uma bem apropriada para saudar "a little sad day" de inverno 14 graus.
1. Olha o tempo passandoEntre seus compositores... Dorival Caymmi (seu pai), Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Aldir Blanc e Dolores Duran, alguns destes em parceria com outros mais. Todos grandes poetas. Destaco aqui minhas preferidas, não necessariamente nessa ordem. Mais abaixo, destaco uma bem apropriada para saudar "a little sad day" de inverno 14 graus.
2. Resposta ao tempo
3. Não me culpe
4. Castigo
5. Por causa de você
6. O que é que eu faço
7. Ternura antiga
8. Se é por falta de adeus
9. Pela rua
10. Noite de paz
domingo, abril 10, 2016
Beleza e melancolia
Eis abaixo um exemplo do que Hume chama de "delicadeza do gosto" [delicacy of taste]: uma sensibilidade apurada para a beleza e para a deformidade nas ações, livros, obras de arte, ciências, etc... Refiro-me aqui, especialmente, à fusão entre pintura, música e poesia que o vídeo apresenta.
"Nada é tão benéfico ao temperamento quanto o estudo das belezas, seja da poesia, da eloquência, da música ou da pintura. Estas proporcionam uma certa elegância de sentimento estranha ao resto da humanidade. As emoções que elas excitam são suaves e ternas. Elas libertam a mente das pressões dos negócios e interesses; estimulam a reflexão; predispõem o espírito à tranquilidade; e produzem uma agradável melancolia que, de todas as disposições da mente, é a mais adequada ao amor e à amizade" (Essays I. Of the delicacy of taste and passion, #6).
Then, dear reader, para tornar teu domingo, tua vida e teu gosto mais delicados e sensíveis, take a look ... and...
Don't explain
Edward Hopper & Nina Simone
segunda-feira, setembro 07, 2015
Tal como o vento
Conheço vários intérpretes (e diversas versões) dessa música maravilhosa. Essa interpretação do David Bowie é a... "the best". Simplesmente divina. Além disso, ele está lindo de morrer... (e eu já morri incontáveis vezes ouvindo-o cantá-la).
Wild is the Wind
Love me, love me, love me, love me, say you do
Let me fly away with you
For my love is like the wind
and wild is the wind
Wild is the wind
Give me more than one caress
satisfy this hungriness
Let the wind blow through your heart
For wild is the wind, wild is the wind
You touch me
I hear the sound of mandolins
You kiss me
With your kiss my life begins
You're spring to me, all things to me
Don't you know, you're life itself!
Like the leaf clings to the tree
Oh, my darling, cling to me
For we're like creatures of the wind
And wild is the wind
Wild is the wind
You touch me
I hear the sound of mandolins
You kiss me
With your kiss my life begins
You're spring to me, all things to me
Don't you know, you're life itself!
Like the leaf clings to the tree
Oh, my darling, cling to me
For we're like creatures in the wind
and wild is the wind
Wild is the wind
Wild is the wind
Wild is the wind
terça-feira, agosto 11, 2015
Guess Who?
Ele, atraído pela música, caminha até a sala, passa por ela e, com um ar sugestivo, pergunta-lhe: tá romântica hoje?
Ela, com aquele conhecido sorrisinho no rosto - uma mistura de discrição e malícia - responde-lhe: as always...
Someone really loves you
Guess who
Someone really cares
Guess who
S'open your heart
Oh, then surely you'll see
Oh, that the someone who really cares is me
Someone will wait eternally
Someone who'll want your love
Oh so desp'rately
Open your heart
Oh, then surely you'll see
Oh, that the someone who really cares
Who really cares is me
sábado, agosto 08, 2015
Afinal, por que não?
Pensei em escrever sobre algumas declarações, frases e expressões que li e ouvi nos últimos dias. Elas suscitaram vários temas interessantes (que vou elencar abaixo) sobre os quais eu poderia escrever, assim, numa ordem que não alteraria o resultado, pois todos levariam a um mesmo ponto.
Eu poderia escrever sobre valores e referências sagradas. Sobre jogar com ambiguidades de sentimentos. Sobre a inteireza nas relações amorosas, o silêncio necessário, o silêncio excessivo e cruel, a hora de falar, a hora de calar e a hora de jogar a toalha.
Eu poderia escrever sobre o significado e importância das pessoas em nossas vidas. Sobre estratégias ocultas e a busca de satisfação do nosso querido e amado eu. Sobre nos colocarmos no lugar e nas mãos do outro. Sobre estilo, intuição e abandono. Gosto, falta de gosto, filosofia e olhos nos olhos.
Eu poderia escrever sobre ciúmes, posses e palavras sopradas em ouvidos sensíveis. Sexo, literatura, perdão, abismos e pirilampos. Sobre desejos, sinais confusos, corações quentes, frios, feridos, sobressaltados e algo mais.
Eu poderia escrever sobre decisões frágeis, negligências, filmes, afetos e atenções. Sobre versos tristes, rir e passear de mãos dadas. Meias-verdades, facebook, beijos e desculpas esfarrapadas. Sobre carências, carinhos, explicações, dedicatórias, teses e dissertações.
Eu poderia escrever sobre enredar pessoas nas teias pérfidas da manipulação. Sobre histórias de amor e ilusões perdidas. Sobre sermos ou não indiferentes aos sentimentos dos outros. Sobre choros e compulsões. Etta James, Van Morrison, zelo, emails, telefonemas, mensagens, cigarros e aviões.
Eu poderia escrever sobre moleskines, olhos cansados e mentes turvas. Viagens mentais e a inexorabilidade do tempo. Sobre contar e não contar com o outro em nossas vidas. O significado de lutar por um amor, conservar e proteger esse amor. Sobre o ato de ludibriar com palavras, ter a posse do coração de alguém, e BB King quando canta Guess Who, Waiting for you call e Come rain or come shine.
Eu poderia escrever sobre dedicação e capacidade de amar. Johnny Winter e Johnny Cash in Hurtin' So Bad. Temores e tremores. Sobre sussurros, persuasão, solidão e silêncio confortável. Sonhos, cumplicidade, Eric Clapton, mágoas e rancores. Sobre melancolia, dores, ironia, o valor das palavras e a responsabilidade com o que dizemos.
Eu poderia escrever sobre Piazzolla e ideias que se desfiam. Sobre bons e maus argumentos. Sobre talentos e a falta deles. Ray Charles e palavras ao vento. Sobre culpa, lealdade, proteção, Robert Cray e Imelda May. Tolices e corações que sangram. Mentiras e enrolações.
Eu poderia escrever sobre pedidos de espera, direitos e sinceridade. Sorrisos e estrelas apagadas. Sobre cartas, declarações de amor, bolhas de sabão e crueldade. Céu nublado, migalhas, hesitações, garantias vãs e tentativas frustradas. Sobre riscos, estranhos amores, leveza e felicidade. Sobre ventanias, prazeres e arrependimentos solenes.
Eu poderia escrever, também, sobre loucuras, voragens e castelos de areia. Ella Fitzgerald, Schopenhauer e Leonard Cohen. Sobre pressa, ânsia, urgência e peças que não se encaixam. Abraços, contradições e flutuações anímicas. Sobre sangue, caráter e formação. Ressentimentos, Tom Waits, blues and rock’n’roll.
Eu poderia escrever, ainda, sobre o que há de mais importante na vida. Sobre prosas, poesias e facadas no peito. Tangos e frequências eletromagnéticas. Raridades, belezas e economia de vida. Sobre Hume, almas leves, ternura, Lorca e Neruda.
Eu poderia escrever sobre instinto, drogas e remédios para dormir. Sobre a morte, reclusão, apetites e deliberações. Sarah Vaughan, Allan Poe, feelings e maturidade. Sobre consistência, raízes, solo firme e profundidade.
Eu poderia escrever sobre o ato de aliviar um coração, Montaigne, black coffee, viagens e aventuras. Sobre confiança, história e aprendizado. O amor, a amizade, ventos uivantes e promessas não cumpridas. Sobre dúvidas, incertezas e Georgia on my mind. Sobre compreender e não compreender. A franqueza, Kafka, Zweig, admiração, miséria, pequenez e borboletas azuis.
Eu poderia escrever sobre whatsApp, egoísmo, Camus e altivez. Sobre protestos, omissões e lamentações diversas. Atitudes, prazos e tensões amorosas. Sobre o futuro, Balzac, Willie Nelson cantando Crazy, e Nina Simone Let it be me.
Enfim (sei que já me excedi), eu poderia escrever sobre imagens distorcidas, Dostoiévski, comparações e angústias. Águas pantanosas e areias-movediças. Móveis ocultos, mensagens codificadas, esperanças, decepções, cálculos, escolhas, doçura, paixão, liberdade e muito mais, bem como, para encerrar, um conto de fadas que pode dar certo. Afinal, por que não?
sábado, abril 25, 2015
Whatever you want...
Notei que nunca havia publicado uma música aqui. Desde que descobri essa, ouço-a repetidas vezes (e incansavelmente). É bela, profunda, delicada, dolorida, rouca e rasgada. É tocante, densa, poderosa e charmosa (do jeitinho que eu gosto).
Dedico-a àquele que souber apreciá-la, especialmente a
você mesmo... que me mata de saudades!
Turn up...
PostmodernJukebox
[...]
What the hell am I doing here?
I don't belong here
She's running out again
She's running
She run, run, run, run, run
Whatever makes you happy
Whatever you want
You're so very special
[...]
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