Assovia o vento dentro de mim. Estou despido. Dono de nada, dono de ninguém, nem mesmo dono de minhas certezas, sou minha cara contra o vento, a contravento, e sou o vento que bate em minha cara.
Eduardo Galeano | O Livro dos Abraços | Tradução de Eric Nepomuceno | Porto Alegre | L&PM | 9a. Ed. | 2002 | p. 138.