O homem, um deus quando sonha,
e apenas um mendigo quando pensa.
[Hölderlin, Hipério]
Não li Hipério ou o Eremita na Grécia, de Hölderling, mas me encantei com essa passagem que encontrei numa das epígrafes de abertura de Os cadernos de dom Rigoberto, de Mario Vargas Llosa, uma obra que me seduziu desde as primeiras linhas (aliás, desde o Elogio da Madrasta), como já indiquei aqui http://mariliacortes.blogspot.com.br/search/label/Mario%20Vargas%20Llosa, em outras cinco postagens.
Alguém poderia estranhar o fato d'eu ter me deixado seduzir também por esta epígrafe, já que me declaro agnóstica em relação à existência de deus e faço do pensamento, digamos assim, meu principal deleite e ofício. Para afastar esse estranhamento (caso ele tenha te assaltado, caro leitor) é muito simples. Sonhe! Leia também Os cadernos de dom Rigoberto. É divino! E torna fácil entender por que Llosa escolheu essa bela epígrafe para a abertura dessa obra. Lendo-a... tu me pouparás de dar explicações (já que estou com a maior preguiça, e sonhando...).