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quarta-feira, novembro 04, 2015

III Colóquio de Ética e Filosofia Política - UFFS




Programação dia 30.11.2015

Minicurso
Local: Auditório – Bloco B
14h00

Profa. Dra. Vanessa Fontana
A Ética na Fenomenologia de Husserl
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)

Conferência
Local: Auditório – Bloco B
19h30

Prof. Dr. Jaimir Comte
Anatomia Moral em Hume
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Programação dia 01.12.2015

Mesa
Local: Auditório – Bloco B 
16h00-18h00

Prof. Dr. Gonzalo Montenegro
"Três versões da ética em Deleuze: acontecimento, encontro e etologia"
Universidade Federal de Integração Latino-Americana (UNILA)

Prof. Dr. Ricardo Niquetti
Ética em Deleuze
Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Conferência
Local: Auditório – Bloco B
19h30

Prof. Dr. Evandro Leonardi
Republicanismo em Maquiavel
Instituto Federal do Paraná (IFPR)

Programação dia 02.12.2015

Comunicações
16-19h
Local: Salas [a definir]

Conferência
Local: Auditório – Bloco B 
19h30

Profa. Dra. Marília Côrtes de Ferraz
‘Sense and Sensibility’ em O Cético de Hume

terça-feira, junho 20, 2006

O Príncipe de Maquiavel


Caros ex-alunos

Soube que teve gente desesperada por não saber nada de Maquiavel. Para tentar aliviar esse desespero, administro aqui uma gotinha do que significa virtude para o príncipe, segundo Maquiavel. O príncipe virtuoso, para Maquiavel, é aquele que tem êxito em chegar e manter-se no poder. Sua virtude está em mediar as situações que a necessidade impõe e a fortuna oferece. “Assim, é preciso que, para se conservar, um príncipe aprenda a ser mau, e que se sirva ou não disso de acordo com a necessidade” (Maquiavel. O Príncipe | cap XV). “... quando um príncipe se apóia apenas na fortuna, arruína-se de acordo com as variações daquela". " Julgo feliz, também o que harmoniza sua maneira de agir com as características de cada época, e infeliz aquele cujo modo de proceder discorda dos tempos” (cap. XXV). Pode-se dizer, pois, que para o príncipe de Maquiavel, a virtude não pode ser confundida com a moral (uma relação comumente feita), embora ele possa até possuir princípios morais. Porém, no exercício de sua função, tais princípios devem (de acordo com a necessidade) ser abstraídos, devendo o príncipe agir com o máximo de esperteza e atenção à sorte.