o relógio decompõe o tempo
frio
lento
já não há mais palavras
meus lábios estão mudos
apenas gemem
febricitantes
no silêncio da rocha
um ferimento
o barco afundou no cais
vento.
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"Não há amor de viver sem desespero de viver" (Albert Camus em O Avesso e o Direito).