Hoje tive que ir ao shopping Catuaí e resolvi almoçar por lá mesmo. Entrei num restaurante (Original Prime Grill) e, na hora em que fui escolher o que comer na mesa de self-service, encostei numa mesinha lateral que tinha uma caixa de acrílico grande, cheia de latas de refrigerantes, sucos, garrafas de água etc… todas mergulhadas numa água com bastante gelo. Apenas toquei nela com o quadril. E eis que, não sei por que cargas d’água, a mesinha escorregou e a caixa espatifou no chão, fazendo um barulhão danado. E, claro, a água espirrou pra todo lado me dando um banho gelado. Todos do restaurante me olharam assustados. Eu apenas sorri, pedi desculpas aos funcionários (que logo se organizaram para enxugar o chão) e, meio encabulada, disse: nossa! mal encostei nela (dando a entender que não entendi como aquilo havia ocorrido). E acrescentei: tudo bem. Até que o banho foi bom, dado o calor infernal. Me servi, sentei e almocei calmamente. Quando fui pagar a conta, a moça do caixa me disse: não, você não precisa pagar nada. Ora, como assim? perguntei. E ela: dado o acidente com a caixa, o gerente pede desculpas e seu almoço fica por conta da casa. Eu insisti: imagina, não foi nada, não precisa. Olhei para o gerente e ele: faço questão, assentindo com a cabeça e um sorriso no rosto. Vi que ele não arredaria o pé da gentileza. Achei fofo demais.
sábado, novembro 18, 2023
sábado, julho 29, 2023
Inteligência Artificial x Estultice Natural
Uma tal inteligência artificial anda me ligando. Quando ela diz:
- olá, eu sou a inteligência artificial da Vivo e tenho pra você blá blá blá... já desligo na cara dela. Recuso-me a falar com inteligências artificiais e suas vozes robóticas (embora tenha, às vezes, de recorrer a elas).
Esses sistemas de vendas (Vivo e afins) e/ou tentativas de resolver problemas técnicos (Net Claro e afins) por meio daquelas gravações intermináveis, nas quais a gente nunca consegue falar com um ser humano com o mínimo de inteligência natural, esses sistemas, eu dizia, deveriam ser chamados de sistemas de estultices naturais.
Em geral, os serviços são terceirizados por empresas que mal se comunicam. Para cada assunto, depois de repetidas tentativas frustradas e muito tempo perdido nas malditas gravações, damos de cara com um atendente ou um técnico diferente, que só entende de uma parte do sistema operacional da porra toda. E o problema não se resolve.
Há semanas encontro-me mobilizada em busca de uma solução para meu problema com os canais da Net Claro TV. Várias tentativas, horas e horas de conversas truncadas, técnicos que vão e voltam em sua casa sem que o problema se resolva, outros que não vêm, deixando-nos em esperas vãs, porque os sistemas não se comunicaram entre eles e a tal visita técnica não ficou devidamente marcada, enfim, ao que tudo indica, a coisa não tem fim...
domingo, fevereiro 26, 2023
conversa de whats
olá...
como tem passado?
(e eu, pega de surpresa, respondi):
enlouquecida,
frisante,
cheia de vida,
enrolada em muitas vírgulas,
vinda de você, não poderia supor outra resposta que não fosse essa:
sábado, fevereiro 26, 2022
Louca, mas nem tanto...
Dia desses achei que estava ficando louca. Fui até a cozinha beber água, abri a geladeira e, sem perceber, peguei uma coca. Em seguida, fui buscar um copo. No meio do caminho, fumando um cigarrinho, vi um cinzeiro sobre a mesa. Em vez de pousar o cigarro no cinzeiro, ou simplesmente bater a cinza, abri a coca e quaase a despejei no cinzeiro. Percebi, então, o quanto estava ligada no automático. Bom, ao menos percebi. Pior se tivesse mesmo despejado a coca no cinzeiro e bebido. Ora bolas, ao que tudo indica, concluí, restava ainda um pouco de sanidade na minha cachola.
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imagem: collage surreal space art
quinta-feira, fevereiro 10, 2022
A sós sob o sol
Ontem encontrei em meio à praia quase deserta alguns abutres que voavam numa aerodinâmica belíssima em busca de alimento. Abutres são necrófagos, se alimentam de carniça. Por isso, são muito malvistos. Mas ontem fiquei a observar a beleza do voo dos abutres. Havia alguns poucos peixes mortos na areia. Desses que as ondas trazem naturalmente. Céu azul, sol radiante, água morna, vento fresco. Tudo muito calmo, sincronizado e tranquilo.
Os abutres voavam lá no alto, organizados num grande círculo. Pareciam inspecionar a área. Faziam uma espécie de ronda. A praia, cuja extensão de 10 km é também muito larga, estava simplesmente paradisíaca. Eles começaram a descer de mansinho, voando num movimento espiral, lento, observando o entorno. E foram se aproximando da areia, pousando de leve, fechando as asas, ao lado dos peixes mortos.
Nunca havia visto tantos abutres juntos. E de tão perto. Como são grandes e pretos! De asas abertas ficam enormes. Eram cinco. Senti um pouco de medo de que viessem pra cima de mim. Mas eles estavam calmos. Não se sentiram ameaçados pela minha presença, pelo meu olhar. Perdi o fôlego. Meu coração descompassou. Quase saltou do peito. Estupefata, respirei fundo, controlei o medo, e deixei que a natureza seguisse seu curso habitual e uniforme, sem interferir na cena daquele belíssimo fenômeno natural da cadeia alimentar. Fiquei na posição de observadora passiva, paralisada.
Não pude deixar de me perguntar: o que seria da carniça sem os abutres ou quaisquer outros animais necrófagos para comê-la? Toda matéria composta está sujeita à corrupção, à decomposição e à morte. Inclusive esse meu olhar fotográfico, que armazena a cena, e guarda um poema, em minha estética e melancólica memória.
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[marília côrtes | ilha do mel | janeiro de 2020].
sábado, janeiro 29, 2022
Triiimmm
Toca o interfone:
Marília? Chegou uma encomenda pra você...
Desci achando se tratar daquele tênis que ganhei de presente das minhas filhas. Pelo tamanho da caixinha não poderia ser. O peso? leve, muito leve. Olhei o remetente: era do meu amigo Miguel. O sorriso mordeu minhas orelhas.
Ah... que surpresa! O que seria? Não esperava. Não era meu níver, nem natal, nem nenhuma data comemorativa. Eita! Deve ser uma das peripécias delicadas e criativas do Miguelito. Um mimo para quem tinha acabado de mudar de apartamento.
Subi apressada, louca de curiosidade, com a caixinha nas mãos. Abri o pacote e encontrei algo envolto em plástico bolha. Inferi que era um objeto sensível, provavelmente de vidro, quebrável. Desembrulhei com cuidado e, eis senão quando, encontrei um copinho pink estampado com a Penélope Charmosa a viajar loucamente pelo mundo afora, numa de suas corridas malucas.
Quando liguei pra agradecer o presente, Miguelito me contou que ao vê-lo na lojinha pensou: é a cara da Marília. Confesso que também achei rs.
De imediato me lembrei que minha mãe havia dado o nome de Penélope Charmosa à nossa Caravan 76. Miguelito não sabia disso. Era uma Caravan cor de café com leite, 3 marchas, banco inteiro na frente, bem espaçoso, bom pra namorar.
Meu pai comprou a Penélope zero km, em 1976, e ela ficou em nossa família por 26 anos. Destes, por 6 mais ou menos ela foi só minha. Ganhei de presente no início de 1997. Era bem conhecida. Ao que tudo indicava, na época, só circulavam três daquela cor na cidade. E a nossa nunca passava despercebida. No final de 2002 troquei-a por um Passat prata, mais novo, mas bem usadinho.
Além de Penélope Charmosa, eu a chamava também de Sedenta, já que era difícil satisfazer a sede dela por gasolina (que já custava os olhos da cara). A Sedenta rodava de 5 a 6 km por litro. Era mesmo insaciável. De vez em quando a marcha encavalava e, daí, eu tinha que parar onde estivesse, descer, atrapalhar o trânsito, abrir aquele capô imenso e pesado, e desencavalá-la. Mas essa já é outra história.
Quanto ao copinho, é meu xodó. Um charme!
domingo, novembro 07, 2021
Oftalmo
sexta-feira, julho 31, 2020
Notas do day by day
segunda-feira, março 30, 2020
Pandemia
Ouço os planos dos governos, dos chefes de estado e suas equipes. Os fatos, as news, as estatísticas, as previsões e possíveis estratégias. A ciência a todo vapor produzindo novas descobertas e instrumentos. Drones sobrevoando os espaços. Alertas.
Médicos, enfermeiros, auxiliares e toda uma cadeia de serviços essenciais. Medidas de isolamento, problemas de abastecimento. Toques de recolher. Consequências econômicas. Pacotes e mais pacotes de assistências emergenciais. Políticas de distanciamento, medidas restritivas. Mortes.
Itália, Espanha, Alemanha, Estados Unidos, França: mortes e mais mortes. A China, dizem, aos poucos, vai voltando ao normal. População educada, higienizada, a maioria de máscaras e obedecendo às medidas de proteção. Rígido controle social. A Nigéria? Uma lástima. Muitas favelas. Não há saneamento básico. Água suja, lixo, miséria, doenças, tristeza e desorganização. Um caos.
A calamidade é pública, quase universal. Há que se conter a crise. Impõe-se uma nova ordem. Tudo é urgente. A imprensa internacional critica Bolsonaro. Ouço falar na liberação de 306 bilhões de reais para assistir parte da população brasileira. O processo é moroso, depende da burocracia e da aprovação no congresso.
E lá vem o presidente, passeando pela cidade do Distrito Federal, fazendo politicagem. Viola as medidas de distanciamento. Posa para uma foto ao lado de uma criança no colo do pai ou outro irresponsável qualquer hipnotizado pelo mito.
Bolsonaro faz um discurso tosco. É contra a política de isolamento social recomendada pelos mais bem preparados profissionais e instituições de saúde. Diz que devemos enfrentar o vírus como homem. Wow, cabra-macho! Em tom fatalista, culpa os pobres pela pobreza. E pergunta: É crime trabalhar?
Pergunta errada, Sr. Presidente!
Maju não consegue disfarçar sua indignação ao falar no dito-cujo. Nem eu.
sábado, junho 22, 2019
Baruk sem ser Spinoza
Esse é o Baruk... o carinha mais difícil de conquistar que encontrei nessa vida. Do tamanho de um sapato, e da cor de um carvão (no escuro ninguém o vê), parece que tem medo de mim. A seus olhos devo parecer uma gigante, que anda a passos largos com suas botinhas ameaçadoras e uma cabeleira comprida, loira e esvoaçante. Baruk adora destruir uma vassoura (dizem que é sua tara). Talvez ele me veja como uma bruxa.
Na tentativa de atraí-lo pra um carinho, faço com minha voz experimentos: Baruk... BAruk... BaRUk... vem cá coisa fofa... baRuK... baruk... vem aqui... vEem... vem... lindinho. Se tento falar naturalmente ele permanece inconquistável, se tento falar mais fino, melodioso e suave, tipo quando a gente fala com criancinhas (vem tiiii fofinho), ele continua a latir, irredutível, com rabinho, orelhas e olhares de desconfiança.
Logo que entrei na casa ele latia fino e ardido o tempo todo. Agora, só de vez em quando, quero dizer, quando estou sozinha ou na companhia de dois dos meus colegas. Porém, quando seu dono (que, aliás, é um gato) chega ou está presente, ele rosna e late pra mim como um louco, correndo atrás de minhas botas e canelas (o máximo de mim que ele alcança). Diz o dono que ele faz isso porque quer mostrar serviço, além de ter muito ciúmes dele.
Já tentei de tudo para conquistá-lo: desci à sua pequena estatura, o que significa deitar no chão, esperando que ele viesse até mim. Ele até veio, mas para me morder. Ofereci-lhe ração pra que chegasse perto e comesse em minhas próprias mãos. Sabem o que ele fez? Veio, comeu rapidinho e tentou me lascar seus dentinhos finos feito alfinetes. Não sei mais o que fazer. Diz meu colega Miguel que o conquistou em não muito tempo. E, de fato, ele é cheio de graça e carinhos para com o Miguel (morro de inveja). O Márcio não dá muita bola para ele, nem ele pro Márcio. Convivem muito bem. E sem melodramas. Com o Maciel, seu dono, vive in love. E ai de mim se chegar perto dele.
sexta-feira, maio 31, 2019
Miséria existencial
quarta-feira, agosto 15, 2018
Besteirol
Adoro sonhos. Os sonhos do sono. Os sonhos da imaginação,
dos delírios e ilusões. Mas adoro também os sonhos de goiabada e de doce de leite. Ontem de tarde comprei um sonho de goiabada. Fui comê-lo há pouco. Fiz aquele café preto bem quente. O sonho estava um pesadelo de tão duro. Foi um sonho broxante.
Sempre como sonhos. E sempre sonho muito. Acho que posso dizer, então, que conheço os sonhos (inclusive, quando morei em Curitiba, eu mesma fazia meus sonhos - sonhos de goiabada... e fritos). Certamente esse sonho que comprei não foi feito no dia. Ou, se foi, o padeiro, a massa, a receita e o comerciante eram todos ruins. Creio que nunca comi um sonho tão enganoso...
31.10.2015
sábado, agosto 11, 2018
Eca...
Há pouco vivi um episódio dramático com uma barata. A primeira que vi neste pequeno e aconchegante apartamento. Certamente entrou pela janela. Era grande e voadora. Asquerosa e nojenta (como toda barata): eca! Surpreendi-a na parede do meu quarto. Um horror!
Primeira coisa que pensei: não há um homem para matá-la (momento em que todo meu feminismo precipitou-se ladeira abaixo). Eu mesma terei de dar conta dela. Eu mesma terei de enfrentá-la. Não há veneno. E ela não pode sumir, pois a pior coisa que existe é saber que há uma barata em algum lugar e não encontrá-la. Corri pegar uma vassoura, temendo perdê-la de vista. Não a perdi.
- Ai, ai, ai, e agora?
Arremessei a vassoura contra ela. Mas ela escapou. Horror dobrado. Que luta inglória. Tentei de novo. Não consegui. Ela sumiu. Endoideci.
Pânico total. Só um veneno poderia aniquilá-la. Corri na vizinha, toda-toda-chorosa, implorando um veneno peloamordedeus. Ela não tinha. Por sorte chegava uma outra vizinha. Essa tinha. Voltei armada e comecei a espirrar veneno debaixo e detrás da cama, criados-mudos, cantos do chão e do teto. Aproveitei e esguichei no banheiro, na sala e na cozinha - quase me envenenei junto.
E fiquei só observando... até que a avistei, toda-toda-horrorosa, num dos criados-mudos, praticamente dentro do meu nécessaire. Mas ela estava na borda e caiu. Começou a baratear tontamente. Peguei a vassoura novamente e golpeei-a várias vezes. Mas ela estava louca, tentando sobreviver heroicamente. A fdp grudou na vassoura... hugh... eca... Abri a janela, toda trêmula e agitada, e atirei-a para fora. Que alívio! Pude respirar. É mesmo de arrepiar!
Depois, fiquei imaginando, do ponto de vista da barata, o que ela pensaria ao ver um SER gigante, pálido, cheio de antenas loiras esvoaçantes, olhos e "patas" enormes, e uma boca cheia de dentes, gritando, pulando pra cá e pra lá, com uma arma esquisita em uma pata mais esquisita ainda - um SER enlouquecido... etc... etc... etc... e me lembrei, mutatis mutandis, de A Metamorfose do Kafka.
segunda-feira, março 19, 2018
Chá de espera
Bah! e agora? Preciso de um banho e, em geral, sou bem lenta para isso. Well, terei de ser rapidíssima. Corri, joguei uma água no corpo, escovei os dentes, fiz um café, passei um secador nos cabelos, me vesti, coloquei meus anéis, pulseiras, brincos, sapatos e tudo mais. Resolvi, então, ligar no consultório para avisar que poderia me atrasar uns minutinhos. A secretária me disse: será que você conseguiria chegar lá pelas 9h10min? Eu disse: claro!!! E saí toda esbaforida. Cheguei às 9h03min. São 9h42min. Até agora nem sinal do médico. Simplesmente ele não chegou ainda. E a sala de espera está cheia. Assim como a minha paciência! Humpft!
sexta-feira, janeiro 12, 2018
Call her
a gente liga pra amiga
a amiga pergunta se tá tudo certo...
a gente responde:
hummm, tá, tá sim, tá tudo certo
em linhas tortas,
mas tudo certo... rs
quinta-feira, dezembro 21, 2017
Divagação
by Marisa S. White
quinta-feira, junho 01, 2017
Frágil e incerta
Há pouco, ao me levantar da cadeira na qual estudava, levei um tombo ridículo (como em geral são os tombos). Virei-me rapidamente para ir até a sala buscar meu celular e tropecei feio no adorável cão da casa que, por sua vez, descansava silenciosamente logo atrás da cadeira. Chegou ali sem que eu, absorta, o tivesse percebido. Ele é meio cor de creme, o piso da casa é cor de creme e até eu sou meio cor de creme. Diante desse cenário de cores e tons praticamente indistintos, não vi nada na minha frente, afora, após o tombo, o chão na cara, uma escuridão momentânea, seguida de algumas estrelas piscando. Caí dura, de corpo inteiro no chão, feito bloco de pedra, pois o silente e vigilante companheiro ─ que é grande e alto ─ me passou uma rasteira. Levantou-se rapidíssimo deslocando meus dois pés do chão ao mesmo tempo. Sem qualquer apoio, a queda foi praticamente livre. Digo praticamente porque consegui amortizá-la um pouco com as duas mãos. As veias de meus pulsos saltaram grossas e roxas. Meus ossos gritaram.
Ah... como a vida é frágil e incerta! Eu poderia ter me quebrado toda. Um tombinho de nada (na verdade, um tombão ridículo!) e tudo que eu programei para a semana que vem, ou mesmo para o resto de minha vida, seria revirado, alterado ou afundado.
quarta-feira, março 01, 2017
domingo, novembro 06, 2016
Apenas um voo
Se há turbulência, meu coração parece que vai explodir (assim como o avião). A descarga de adrenalina é asfixiante. Meu pulso acelera, meu sangue esquenta, ou melhor, não sei se esquenta ou se gela. As sensações se misturam. E se confundem. Não fosse impossível, tal como imaginar um círculo quadrado, eu diria que meu sangue esquenta e gela ao mesmo tempo. E sob as mesmas circunstâncias e condições. Sinto-me como se suasse gelo. Trêmula, começo a ficar ofegante. O ar começa a faltar. E eu tento, então, meditar. Respirar calmamente. Mentalizo: nam-myoho-rengue-kyo... nam-myoho-rengue-kyo... nam-myoho-rengue-kyo...