É o que acabo de ler, em letra manuscrita, num de meus caderninhos de notas aleatórias. O que me remete ao nosso momento político, para o qual a passagem citada se encaixa facinho facinho. Na verdade, acho que ela se encaixa em qualquer tempo, porque trapaceiros que se utilizam de linguagem nebulosa existem, espalhados por aí, desde que o mundo é mundo.
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Na página seguinte, sem uma coisa ter nada a ver com a outra, leio um haikai do poeta Antônio Thadeu Wojciechowski, publicado no facebook no dia em que seu cachorro Pingo morreu. Ei-lo:
"Pingo partiu
corpo que se foi
estrela que subiu"
corpo que se foi
estrela que subiu"
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Achei lindo, fofo demais, não resisti, anotei.
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Virei mais uma página e encontrei a seguinte nota:
Nem toda distância é ausência.
Nem todo silêncio é esquecimento.
Lembro-me exatamente do momento em que escrevi isso. Surgiu como conclusão de um diálogo entre mim e um ex-namorado. Estávamos na estrada. Falávamos de relacionamentos, inferências, interpretações e conclusões, muitas delas equivocadas. Naquele contexto, a conclusão se seguia. A estrada também.
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