"Como desejo, a carta de amor espera sua resposta; ela impõe implicitamente ao outro de responder, sem o que a imagem dele se altera, se torna outra. '[...] Eternos monólogos sobre um ser amado, que não são nem ratificados nem alimentados pelo ser amado, acabam em ideias falsas sobre as relações mútuas, e nos tornarão estranhos um ao outro quando nos encontrarmos novamente, e acharmos então as coisas diferentes do que, por não termos nos certificado delas, se imaginava.”
(Freud. Correspondência, 39, apud Barthes, Roland. Fragmentos de um Discurso Amoroso. p.33).
[ Francine Van Hove: Hand-Painted Oil Painting on Canvas]
Nenhum comentário:
Postar um comentário