Meu amor impossível
eu sou, na dor que me avassala,
o transeunte solitário perdido na tormenta.
O vento ulula, a chuva açoita, o raio estala,
e não há uma porta amiga,
um cálido refúgio
que me acolha e aqueça,
que me distraia e console
do rigor da tormenta.
O único refúgio serias tu,
e tu estás para além da muralha intransponível
que marca os limites do possível.
[ Helena Kolody | Infinita Sinfonia | Inventa 2014 | p. 126 ]
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